Já se tornou usual dizer que há um turista em cada esquina do Porto, mas os dados estatísticos confirmam que o número de visitantes estrangeiros na cidade e no Norte em geral não tem parado de crescer. Nos primeiros onze meses de 2015 a região registou mais de três milhões de dormidas de estrangeiros, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). E não se quer parar por aqui.

Segundo os dados do INE, revelados em comunicado pela Associação de Turismo do Porto (ATP), estes números representam um crescimento de 16,7%, comparado com o mesmo período de 2014. Em números absolutos, entre Janeiro e Novembro de 2015, houve 3.086.200 de dormidas de estrangeiros no Porto e Norte, mais 442.100 do que em 2014, no período homólogo. A região continua a atrair sobretudo turistas de Espanha, França e Brasil – os três países que lideram o número de visitantes que pernoitam na área abrangida pela ATP.

A associação que tem a responsabilidade de desenvolver, promover e comercializar o potencial turístico da região no estrangeiro garante, no comunicado, que quer “dar continuidade a este percurso de sucesso”, contando, para isso, com um investimento que também tem crescido nos últimos anos. Para 2016, a ATP tem um orçamento de 4,7 milhões de euros, o que segundo as contas da estrutura liderada pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, representa “um incremento de cerca de 2,7 milhões de euros em dois anos”.

Citado no comunicado, Rui Moreira defende que esta verba “irá permitir ao Porto e Norte continuar a trilhar o seu caminho de sucesso e fortalecer, de forma sólida, consistente e sustentável, o posicionamento deste destino”. O autarca mostra-se também satisfeito com os dados agora revelados pelo INE, afirmando: “Estes números materializam e são fruto do esforço que a ATP tem vindo a fazer, em conjunto com os seus associados, no sentido de trabalhar, de forma contínua, para o incremento turístico do Porto e Norte, procurando, de uma forma sustentada, qualificar o turismo, aumentar a procura, alcançar notoriedade e o reconhecimento internacionais, vectores de que presentemente já beneficiamos”.