Graça Castanho desiste de candidatura por assinaturas terem sido levadas pelo vento

Cerca de 3000 assinaturas ficaram inutilizadas devido ao temporal, anuncia o mandatário da candidata presidencial açoriana.

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A ilha de São Miguel esteve debaixo de temporal na segunda-feira Joana Freitas

A anunciada candidata presidencial Graça Castanho informou esta terça-feira que desistiu da candidatura por o temporal que se abateu na ilha de São Miguel ter destruído os formulários com as assinaturas necessárias à formalização do processo junto do Tribunal Constitucional.

"Numa altura em que estava consolidada a obtenção de mais de 8000 assinaturas necessárias para, na próxima semana, formalizar junto do Tribunal Constitucional a candidatura presidencial de Graça Borges Castanho, o forte temporal que se abateu sobre a Ilha de São Miguel inutilizou, ao final da tarde do dia de ontem [segunda-feira], à roda de 6000 formulários, o correspondente a sensivelmente 3000 assinaturas", descreve em comunicado o mandatário da candidatura, António Delgado.

Segundo a nota da candidatura da docente universitária oriunda dos Açores, "as referidas fichas de assinaturas (...) com a força colossal de uma rajada de vento literalmente voaram da mala do veículo que as transportava, indo parar a centenas de metros de distância. Em escassos segundos perto de 6000 folhas, pela acção do vento e da chuva, ficaram destruídas".

"Comunicamos, com enorme tristeza e desgosto que, perante tal incidente, deixam de existir condições para manter a candidatura", conclui o comunicado.

Graça Borges Castanho, também ex-directora regional das Comunidades nos Açores no governo do PS chefiado por Carlos César, anunciou a 30 de Maio, em Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores), a pretensão de se candidatar a Belém.

Além de Graça Castanho, já desistiram de avançar com a candidatura à Presidência da República Paulo Freitas do Amaral, Orlando Cruz e António Araújo da Silva.

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