Mais de 3200 pessoas morreram nas estradas portuguesas nos últimos cinco anos

Segundo a Segurança Rodoviária, que reúne dados da PSP e da GNR, o número de mortes e acidentes aumentou este ano

Foto
Este fim-de-semana foram registados 362 acidentes Foto: José Carlos Coelho

Mais de 3200 pessoas morreram nos últimos cinco anos, nas estradas portuguesas, na sequência de acidentes rodoviários, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

As 3293 vítimas mortais registadas em Portugal, entre 2011 e 2015, estão entre os milhares de pessoas que este domingo são recordadas no Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, que é celebrado anualmente no terceiro domingo de Novembro. Os relatórios da ANSR, sobre as vítimas a 30 dias após o acidente, indicam que, em 2011, morreram nas estradas portuguesas 891 pessoas, número que desce para 718, em 2012, voltando a descer para 637, em 2013, e mantendo-se praticamente igual, em 2014, ao totalizarem 638.

Os dados da ANSR mostram que este ano, entre 01 de Janeiro e 07 de Novembro, os desastres provocaram 409 mortos, mais 12 do que em igual período de 2014, quando tinham morrido 397. Os distritos com mais vítimas mortais este ano são o Porto (46), Aveiro (43) e Lisboa (41), enquanto o que regista menos mortos é Bragança (três).

Segundo a Segurança Rodoviária, que reúne dados da PSP e da GNR, o número dos acidentes também está a aumentar este ano, tendo-se registado, até 07 de Novembro, 103.883, mais 5396 do que em 2014. Os desastres também causaram este ano 1850 feridos graves, mais 38 do que em igual período de 2014.

Reconhecido pelas Nações Unidas e assinalado em Portugal desde 2001, o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada é dedicado à memória dos muitos milhões de pessoas mortas e feridas em desastres de viação em todo o mundo. Este ano, a data é assinalada em Évora, estando a cerimónia a cargo da Estrada Viva - Liga contra o Trauma, em colaboração com as entidades governamentais portuguesas, nomeadamente ANSR, PSP e GNR.

 

 

 

Sugerir correcção
Comentar