Sete rebocadores estão a retirar petroleiro encalhado em Cascais

Operação começou às 16h deste domingo. Marinha socorreu veleiro francês ao largo de Olhão durante a noite.

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Daniel Rocha

Sete rebocadores estão a resgatar o petroleiro encalhado desde sábado junto à marina de Cascais, Lisboa, numa operação que começou às 16. O mau tempo que se faz sentir este fim-de-semana levou a que as autoridades tenham socorrido um veleiro francês que apresentava dificuldades em entrar na barra de Olhão, no Algarve, na madrugada deste domingo.

Em Cascais, o comandante Mário Fonte Domingues explicou que durante a manhã, ia ser retirada a água (lastro) dos tanques do navio, que servem para o equilibrar, e que só depois desta operação de estabilização se vai dar inicio ao reboque do navio.

Mário Fonte Domingues não descartou a existência de risco de derrame de combustível no mar, ou de outro tipo de poluição, adiantando que, apesar de existir um plano de reboque, é imprevisível o decurso da operação, nomeadamente por causa da agitação do mar, mas adiantou que no local estão já embarcações e outros meios de combate para essa eventualidade.

O reboque do navio, depois da movimentação de lastro,começou às 16h.

O Tokyo Spirit, um navio petroleiro de 274 metros e 30 mil toneladas, está encalhado na zona da baía de Cascais, distrito de Lisboa, desde as 12h de sábado, permanecendo a bordo os 22 tripulantes do navio, depois de terem recusado ser resgatados, para poderem colaborar na operação de desencalhe do navio.

Um veleiro francês com três tripulantes foi socorrido durante a madrugada deste domingo por apresentar dificuldades para entrar na barra de Olhão devido às condições do mar, disse fonte do centro Coordenador, Buscas e Salvamento Marítimo.

Os tripulantes "estavam muito cansados devido à navegação em mar muito agitado, estavam a ficar sem electricidade a bordo e sem luzes de sinalização", segundo disse a mesma fonte.

Para ajudar a embarcação, proveniente Cádiz, Espanha, a entrar na barra de Olhão foram mobilizadas duas lanchas, uma da Marinha e outra do Instituto de Socorros a Náufragos. O pedido de ajuda foi feito às 23h30 de sábado e a entrada na barra de Olhão deu-se cerca das 3h deste domingo.

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