China anuncia redução de efectivos em dia de grande parada militar

Pequim comemorou vitória sobre o Japão na II Guerra com enorme desfile de homens e armamento

A China tem cerca de 2,3 milhões de militares
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A China tem cerca de 2,3 milhões de militares Damir Sagolj/Reuters
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A China vai reduzir em 300 mil o número de militares das suas Forças Armadas, anunciou o Presidente Xi Jiping no início da gigantesca parada organizada em Pequim para assinalar o aniversário da vitória sobre o Japão na II Guerra Mundial – a maior demonstração de poderio bélico do país que incluiu a apresentação de armas nunca antes mostradas.

Xi, que falava numa palanque montado na praça de Tiananmen antes do início do desfile, explicou que o corte representa cerca de 13% do actual efectivo militar chinês, que ronda actualmente os 2,3 milhões de militares.

A redução faz, provavelmente, parte dos planos de racionalização militar de Pequim, que tem investido cada vez mais em armamento de última geração para a Marinha e a Força Aérea, em iniciativas seguidas com receio pelos países vizinhos. A diminuição dos efectivos deverá estar concluída até 2017 e é a terceira realizada pela China desde a década de 1980.

Foram poucos os dirigentes ocidentais presentes nas comemorações da vitória de 1945 mas Xi assegurou que “a China seguirá sempre a via do desenvolvimento pacífico”. “O preconceito, a discriminação, o ódio e a guerra só podem conduzir à ruina e à dor”, afirmou o líder chinês que, após terminar o discurso, subiu a uma limusine para passar em revista as tropas.

Mais de 12 mil soldados, maioritariamente chineses mas também de contingentes como a Rússia e outros países próximos, marcharam depois com exactidão exímia pela avenida Changan, numa parada encabeçada por veteranos da II Guerra Mundial. À retaguarda foi apresentado um imponente dispositivo militar que incluiu mísseis balísticos, tanques e outros blindados, muitos dos quais não tinham ainda sido apresentados publicamente.

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