Universidade Europeia quer ser a primeira privada do país com curso de medicina

João Proença, antigo director da Faculdade de Economia do Porto, é o novo reitor da instituição, que pertence ao grupo norte-americano Laureate.

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A Universidade Europeia pretende ser a primeira instituição de ensino superior privada a formar médicos e espera fazê-lo nos próximos três anos.

A ideia está ainda a dar os primeiros passos, mas é central no projecto do novo reitor daquela instituição de ensino superior, o antigo director da Faculdade de Economia do Porto, João Proença. O facto de a instituição pertencer a um grupo internacional com experiência no sector pode ser determinante para garantir que são cumpridas as exigências do processo de acreditação do curso de medicina, acredita o responsável, que no início do próximo mês assume funções.

 “A saúde era uma aposta desta universidade desde a génese, mas agora queremos avançar em definitivo para a criação de uma escola de Ciências da Saúde”, revela o reitor da universidade, nascida em 2013 depois de os norte-americanos da Laureate, o maior grupo de ensino superior do mundo, terem comprado o ISLA-Lisboa. A instituição está ainda a começar a preparar o projecto de criação do curso de medicina.

A intenção é desenhar, durante os próximos meses, o modelo de formação e começar a preparar parcerias com hospitais, a contratação de professores e investigadores e a compra de equipamentos. São passos necessários para ter um projecto que cumpra as exigências do processo de acreditação de novos cursos superiores-  que, no caso da medicina, têm regras ainda mais apertadas. “Sabemos que é um caminho muito difícil, mas penso que conseguiremos criar essa possibilidade”, diz João Proença.

 Se conseguir a aprovação do novo curso, a Europeia será a primeira instituição de ensino superior privada a conseguir formar médicos. Na última década, seis instituições particulares, entre as quais a Católica, a Lusófona, o Instituto Piaget e a Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário apresentaram as suas propostas para abrirem cursos de medicina, mas nenhuma passou o crivo da Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.

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