Passos Coelho: “É possível manter finanças públicas em ordem sem eleitoralismos”

Primeiro-ministro esteve em Santa Comba Dão, na inauguração de uma nova ponte entre Viseu e Coimbra

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O PCP pediu potestativamente a presença de Passos Coelho na primeira comissão Nuno Ferreira Santos (arquivo)

O primeiro-ministro, Passos Coelho, afirma que em ano de eleições é “possível ter as finanças públicas em ordem”, lembrando que o Governo se mantém até ao dia do escrutínio, marcado para 4 de Outubro, revestido “de todos os seus poderes constitucionais”.

Passos Coelho esteve em Santa Comba Dão, a inaugurar uma nova ponte na foz do rio Dão, no IP3, entre Viseu e Coimbra. Um acto que negou ser eleitoralista, mas sim de uma “obrigação do Governo”. Lembrou que o executivo que lidera “não está em gestão”, situação em que só ficará no dia a seguir às eleições. Até lá está na posse de “todos os seus poderes constitucionais”.


“É possível manter finanças públicas em ordem sem eleitoralismo e ter uma economia a crescer sem mais dívida”, declarou, frisando que a despesa primária este ano é menor do que a do ano anterior.

“Quando analisei os dados da execução orçamental deste semestre verifiquei que a despesa primária, portanto a despesa do Estado que não está relacionada com os juros da dívida que são pagos, é menor do que a verificada em 2014”, disse. Para o governante, é um indicador de que o Governo “não está preocupado com as eleições”.

“Convido aqueles que gostam de estudar estes fenómenos a procurarem a evolução da despesa primária em anos de eleições em Portugal. Vão ver, se fizerem favor, de 1976 até 2015 o que é que aconteceu à despesa primária e depois comparem com o que está a acontecer em 2015”, desafiou, para em seguida explicar que são outros os temores do PSD: “Só estamos preocupados com eleições no sentido em que depois o país continue a ser governado com rigor e exigência”.

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