Os artistas Frederico Malaca (n. Figueira da Foz, 1986), Diogo Tudela (n. Porto, 1987), João Varela (n. Évora, 1990) e Bruno Zhu (n. Porto, 1991) são os quatro finalistas da edição de 2015 do Prémio Novo Banco Revelação.

O júri que escolheu os finalistas foi composto por Pierre Bal-Blanc, membro da equipa curatorial da próxima Documenta de Kassel (Alemanha), Michelle Cotton, directora do Bonner Kunstverein (Alemanha), Filipa Loureiro e Ricardo Nicolau, curadores do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (MACS). A decisão foi tomada por unanimidade, diz o comunicado da Fundação de Serralves.

O júri destacou nestes quatro artistas “a diversidade de aproximações ao meio fotográfico, que vai desde trabalhos que exploram a história e particularidades daquele meio a abordagens mais conceptuais em que a fotografia é encarada enquanto ferramenta ao serviço de um projecto”.

À presente edição deste prémio reservado a criadores de nacionalidade portuguesa com menos de 30 anos concorreram 72 artistas.

O Prémio Novo Banco Revelação, que sucede ao Prémio BES Revelação, tem um formato renovado: se agora foram seleccionados quatro finalistas, numa segunda fase o júri vai eleger o vencedor numa reunião a realizar no Museu de Serralves. O anúncio do premiado, que receberá uma bolsa no valor de 15.000 euros, será feito em Setembro, altura em que será inaugurada uma exposição, e lançado um catálogo, com as obras dos finalistas. O vencedor apresentará depois o seu trabalho numa mostra individual a inaugurar em Novembro.

Este novo formato do Prémio Novo Banco Revelação foi lançado no passado mês de Maio, através de uma nova parceria do MACS com a instituição bancária surgida após a resolução do BES – que tinha lançado esta iniciativa em 2005. O prémio passou agora a contar com um júri internacional, e a contemplar apenas um artista com o prémio final de 15.000 euros, em vez da atribuição de 7.500 euros a cada um dos quatro finalistas.