A coligação PSD/CDS Portugal à Frente vai sair às ruas, em todo o país, em contactos directos com a população, estilo porta-a-porta, durante a próxima semana. Este ensaio serve para avaliar a reacção dos eleitores.

A acção nacional desta pré-campanha está centrada em fazer passar a mensagem do que foi feito nos quatro anos de governação. Ao nível dos distritos, dirigentes do PSD e do CDS estarão nas ruas a contactar com as populações e a entregar propaganda sobre medidas do Governo.

O objectivo é avaliar a reacção dos eleitores à campanha no terreno e poder aperfeiçoar a estratégia. Até porque se adivinha uma campanha tensa com protestos como os dos lesados do papel comercial do BES, que já anunciaram a presença nas acções de campanha da coligação.

Esta próxima acção no terreno será feita muito à custa das estruturas locais dos dois partidos, embora devam participar deputados, autarcas e dirigentes nacionais dos partidos.

Esta 'ofensiva' é o passo que se segue depois de a coligação ter organizado debates com a presença de ministros, com o argumento de que estão a recolher contributos para o programa eleitoral. E é uma prova de vida da coligação, depois da apresentação pública das linhas gerais do programa (e a carta de garantias de Paulo Portas), que poucos elogios receberam no espaço público.

O programa eleitoral final deverá ser apresentado no final do mês ou princípio de Julho e será mais um momento que junta os líderes do PSD e do CDS, Passos Coelho e Paulo Portas.

Na preparação que os partidos estão a fazer para a campanha propriamente dita está previsto que os dois presidentes estejam os dois no terreno, embora possam existir acções em separado. Nos comícios à noite, é certo que Passos Coelho e Paulo Portas vão partilhar o mesmo palco e discursar.