Em ligação directa com as concelhias

O PDR não vai ter uma direcção com hierarquia em pirâmide tradicional dos partidos portugueses, explicou Marinho e Pinto ao PÚBLICO.

 “Teremos a direcção nacional que é a Comissão Política de nove a treze membros. Teremos um Conselho Nacional que é a Assembleia representativa do partido. E teremos estruturas concelhias.” E mais nada. De fora ficam as estruturas intermédias que funcionam normalmente ao nível distrital, que agrupam as concelhias e servem de ligação à direcção.

“Queremos recuperar a velha tradição municipalista portuguesas”, explicou Marinho e Pinto, acrescentando:. “Queremos dignificar uma das grandes conquistas, talvez a maior a seguir à liberdade, que o 25 de Abril nos trouxe, o poder autárquico democrático.” Para prometer: “Avançarmos daqui para um futuro projecto de regionalização do país, através das assembleias municipais.”

Quanto ao funcionamento do partido, Marinho e Pinto exclui desde já o recurso a eleições primárias, que classifica como “ importações de folclore”.

Já a olhar para o futuro, o líder do PDR garantiu ao PÚBLICO que a bancada que o partido venha a ocupar no hemiciclo de São Bento viverá em regime de liberdade de voto.

 

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