Passos diz que é preciso aprender com os erros do passado para poder progredir

Primeiro-ministro quer "uma exigência muito maior premiando o mérito e um espírito empreendedor muito mais aberto".

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Passos Coelho: a liquidação “é sempre a pior solução e foi evitada” daniel rocha

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sublinhou nesta sexta-feira no Porto a necessidade de "aprender com os erros do passado" para a sociedade progredir, defendendo mais empreendedorismo e mais abertura para resolver o problema da prosperidade.

Pedro Passos Coelho discursava no Porto, no encerramento da conferência "O Empreendedorismo 2020: sem Género, Números(s) ou Grau", promovida pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), onde destacou a importância de saber que erros é que foram cometidos no passado e não o podem voltar a ser para ser possível progredir, rejeitando a discussão sobre a culpabilização.

"Isso é, do ponto de vista do capital social, o mais importante para uma sociedade progredir. De um lado, ter capacidade para aprender com os erros. Do outro lado, ter confiança suficiente e auto-estima para acreditar que vale a pena lutar por alguma coisa para futuro", defendeu.

Partilhando com os presentes a conversa que teve com um investidor holandês que decidiu apostar em Castelo de Paiva, o primeiro-ministro defendeu a necessidade de o país estar menos preso às convenções e ser mais empreendedor nas próprias políticas públicas e nos serviços que existem.

"Se não formos mais empreendedores, mais abertos, dificilmente resolveremos um problema da prosperidade", alertou.

Passos Coelho quer "uma exigência muito maior premiando o mérito e um espírito empreendedor muito mais aberto".

"Precisamos de aprender bem com os nossos erros e de colocar o sistema financeiro numa rota muito mais bem-sucedida do que aquela que conseguimos até hoje, financiando o que tem potencial e não apenas aquilo que parece importante, isto é, tornando mesmo a nossa economia mais competitiva, mais aberta, mais dinâmica, menos protegida, menos de um grupo muito limitado, de um circuito muito fechado gente", defendeu ainda.

Para o primeiro-ministro, "no essencial, e olhando para o futuro", é preciso saber que ele só pode trazer prosperidade se não for feito muito mais do mesmo.

"Se soubermos fazer muito melhor do que o que já fizemos e muitas outras coisas, seja para competir no mercado interno, seja a olhar para o mundo global", disse.

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