A agitação volta a Ponta Delgada: festival Tremor a 28 de Março

Bruno Pernadas, Sensible Soccers, Medeiros/Lucas ou o americano Emperor X são alguns dos nomes que, na segunda edição do festival, invadirão de música as ruas da cidade micaelense.

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O festival espalha-se por vários espaços do centro da cidade, como o Ateneu que o ano passado acolheu o concerto de Jorge Coelho Rui Soares

A estreia foi o ano passado. Um Tremor em Ponta Delgada, uma bem-vinda agitação. As ruas do centro da cidade micaelense vivas de gente e concertos de Noiserv, Jibóia, Filho da Mãe ou Glockenwise brotando em salas de espectáculos, galerias, bares, armazéns, lojas de roupa. O festival nascera inspirado pelo dinamismo consequente do Walk & Talk, festival internacional de arte urbana de Ponta Delgada, e animado pela vontade de mostrar que os Açores “não são só vacas e lagoas” e de aproveitar “um fervilhar muito interessante e um potencial a despontar”, como disse ao PÚBLICO na altura época António Pedro Lopes, um dos organizadores.

A estreia já foi e o seu sucesso, pela afluência de público, pela repercussão local e pelo reconhecimento das entidades da ilha e do arquipélago, tornou inevitável a continuidade. Dia 28 de Março, o Tremor regressa a Ponta Delgada. Reunindo os esforços da Yuzin, agenda cultural micaelense fundada em 2010, e da promotora/editora Lovers & Lollipops, será este ano mais que montra da vitalidade da música portuguesa recente.

Veremos em palco a pop caleidoscópica de Bruno Pernadas, autor do celebrado How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge?, o produtor Ghuna X, nome indispensável da cena electrónica portuense (e não só), na sua nova encarnação enquanto Live Low, os açorianos Broad Beans, Cpt. Luvlace e Medeiros/Lucas, que editam a 2 de Março o aguardado álbum de estreia, ou os previamente anunciados Black Bombaim e Sensible Soccers. Mas este ano as fronteiras alargam-se e o Tremor acolhe o multifacetado duo catalão ZA! ou o norte-americano Emperor X, inclassificável cantautor em modo orgânico-digital. Em breve será anunciado o programa de residências artísticas, que envolverá áreas como o cinema, a fotografia ou o artesanato.  

Os bilhetes têm o preço único de 15 euros, subindo esse valor para 18 euros a partir de 23 de Março. Para que o festival seja uma verdadeira porta de entrada para os Açores, foi criado um pacote, através do portal Yazores.com, que permite reservar online alojamento, actividades turísticas ou assegurar o aluguer de automóveis.

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