Jihadistas anunciam morte de refém norte-americana em raide aéreo

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O EI diz que foi um avião jordano que provocou a morte da refém Reuters

O grupo Estado Islâmico (EI) anunciou nesta sexta-feira que uma refém norte-americana que estava em seu poder morreu, vítima de um raide aéreo da coligação internacional na região de Raqa (norte da Síria).

O próprio EI tratou de revelar a identidade da vítima, até agora mantida secreta pelas autoridades norte-americanas. Trata-se de Kayla Jean Mueller, que trabalhava com várias organizações humanitárias quando foi raptada em finais de 2003.

“A aviação da coligação dos 'cruzados' bombardeou uma posição nos arredores da cidade de Raqa depois das orações de sexta-feira. Nenhum combatente foi ferido mas podemos confirmar que uma refém americana foi morta nos ataques”, refere o EI num comunicado difundido nos sites jihadistas.

No título do comunicado, o EI menciona que foi a aviação “jordana” que matou a refém, mas no texto refere mais genericamente que foi um ataque da “coligação”.

O comunicado não contém fotos do corpo da refém, mas apenas fotos de edifícios destruídos. A legenda de uma dessas fotos diz que se trata dos escombros do edifício onde a norte-americana morreu.

O Departamento de Estado norte-americano já fez saber que não está em condições de confirmar a morte da refém. Um representante da família de Mueller também disse não ter qualquer informação nesse sentido. No início da semana o Presidente Barack Obama admitiu que o EI tinha pelo menos um refém norte-americano em seu poder. Os jihadistas radicais já executaram três cidadãos norte-americanos.

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