Durante o debate que decorreu durante a tarde, ouviram-se algumas críticas ao documento das linhas programáticas, designadamente à quase inexistência de propostas fiscais, à falta de ênfase sobre as pequenas e médias empresas, à natureza vaga do texto até a algumas inconstitucionalidades. Algumas propostas feitas pelo movimento Tempo de Avançar:

- Desencadear, preferencialmente com outros países, o processo de renegociação da dívida.

- Auditoria à divida pública.

- Realocação e distribuição das taxas de IVA.

- Valorização do salário mínimo e contenção de remunerações exorbitantes (omisso se é público ou privado).

- Condicionamento das instituições de crédito para reduzir os juros cobrados às pequenas e médias empresas.

- Travar privatizações de empresas como TAP, Águas de Portugal, CGD e eventual recuperação para a esfera pública de empresas vendidas aos privados.

- Reforma da Administração Pública baseada no diagnostico dos recursos humanos dos serviços.

- Descentralização administrativa e regionalização como fundamento para a reorganização do Estado.

- Reforma da Segurança Social pública para assegurar a sustentabilidade.

- Reforçar a centralidade da negociação colectiva.

- Introdução de um rendimento básico para os cidadãos e eliminação do carácter assistencialista do Rendimento Social de Inserção.

- Funções sociais do Estado devem ser asseguradas por sistemas públicos que garantam universalidade no acesso e cobertura territorial.

- Eleição uninominal preferencial de candidatos a deputados.