Sony volta atrás e autoriza exibição em sala de The Interview

A produtora afirma em comunicado "nunca ter desistido da estreia" e afirma continuar a manter esforços para que o filme chegue à "maior audiência possível".

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The Interview tem confirmada exibição no Natal em salas de cinema de Atlanta e Austin DR

A saga continua e, depois de segunda-feira ter sido noticiado que a Sony planeava estrear The Interview online, esta terça é notícia que a produtora autorizou a exibição do filme em algumas salas americanas a partir de 25 de Dezembro. Duas, em Atlanta e em Austin, já confirmaram nas redes sociais a sua exibição. O The Plaza, em Atlanta, afirma que o público poderá vê-lo a partir do dia de Natal e até ao primeiro dia de 2015.

“Nunca desistimos da estreia de The Interview e estamos entusiasmados por ter o nosso filme em alguns cinemas no dia de Natal”, declarou Michael Lynton, CEO da Sony Entertainment, em comunicado. “Ao mesmo tempo, continuaremos os esforços para assegurar mais plataformas e mais cinemas, de forma a que este filme chegue à maior audiência possível”. No Twitter, o actor Seth Rogen rejubilou: "O povo falou! A liberdade prevaleceu! A Sony não desistiu".

A notícia da exibição em sala de The Interview representa um volte-face inesperado por parte da Sony. Recorde-se que a produtora decidira não estrear o filme depois das ameaças de ataques terroristas às salas onde este, protagonizado por James Franco e Seth Rogen, viesse a ser exibido. A decisão foi recebida com um coro de críticas por parte da comunidade cinematográfica e condenada pelo próprio presidente americano, Barack Obama, em comunicado ao país.

The Interview, comédia sobre uma tentativa de assassinato do presidente norte-coreano, King Jung-un, tornou-se inesperadamente um dos mais falados do ano na sequência da acusação, por parte do Governo norte-americano e confirmada posteriormente pelo FBI), de ser a própria Coreia do Norte a responsável pelo ataque informático sofrido pela produtora, do qual resultou a divulgação de material cinematográfico e vários excertos de comunicações privadas entre os seus quadros, com repercussão de escândalo entre figuras de Hollywood como Angelina Jolie.

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