A medida destina-se a resolver o problema criado pelo facto de troika e o Governo grego não terem ainda conseguido finalizar com sucesso a última avaliação do programa e a consequente aprovação da última tranche do empréstimo. O programa da troika termina no final deste ano e não seria possível, disse Dijsselbloem, concluir essa avaliação a tempo.

A solução encontrada passa, por isso, pelo pedido da Grécia de um prolongamento do actual programa, o que deverá ser feito oficialmente já esta terça-feira. Os países que precisam de aprovar esta extensão juntos dos seus parlamentos irão iniciar agora uma corrida contra o tempo para o poderem fazer antes do final do ano.

A Reuters tinha avançado que a Comissão Europeia defendia o prolongamento do programa por seis meses, mas o Governo de Antonis Samaris, a braços com a possibilidade de queda do Governo (se não conseguir eleger por voto parlamentar o presidente), pretende que o final do programa seja concretizado o mais cedo possível. A Grécia poderá depois passar para um programa cautelar com menores exigências.

Portugal, no final do seu programa, enfrentou uma situação semelhante, já que não conseguiria concluir a última avaliação antes da data marcada para o final do programa. Portugal optou contudo por abdicar de uma extensão do programa, finalizando-o de imediato, mas ficou sem receber a última tranche do empréstimo. O jornalista viajou a convite da Comissão Europeia