A partir do próximo domingo e até 21 de Dezembro, cinco igrejas de Lisboa voltam a ser palco de concertos natalícios. Promovida pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), o "Natal em Lisboa" inclui também dois espectáculos no Cinema São Jorge e o concerto de encerramento está marcado para o teatro São Luiz.

A iniciativa, apoiada pelo Patriarcado de Lisboa, é de entrada livre. Segundo uma nota da EGEAC, o repertório inclui composições de Marini, Händel, Mozart, Bach, Fernando Lopes-Graça ou Jorge Croner de Vasconcellos.

A Igreja de São Nicolau, na zona da Baixa, inaugura a época de concertos. Às 16h, actua o grupo Os músicos do Tejo, dirigido por Marcos Magalhães. A entrada está apenas sujeita à lotação do espaço, que é de 350 lugares.

“Interessa-nos com este programa investigar as várias possibilidades acústicas da Igreja de São Nicolau, fazendo música em vários espaços no seu interior, como aliás era uso corrente nos períodos Renascentista e Barroco”, lê-se na nota da EGEAC.

No dia 12, o Coro do Tejo e o Coro de Câmara da Universidade de Lisboa actuam às 21h30 na Igreja de São Roque, no Chiado. Segundo a organização, o espaço tem capacidade para 500 pessoas e a entrada está sujeita à apresentação de um bilhete, que tem de ser levantado no dia na recepção do Museu de São Roque. No máximo, são entregues dois bilhetes por pessoa.

No dia seguinte, sábado, o antigo Convento de Jesus, actual Igreja das Mercês, acolhe às 16h um concerto do Trio Tarantela da Orquestra Sinfónica Juvenil. No domingo, 14, na Igreja da Graça há espectáculo do Coro Ricercare, às 16h.

Na quinta e sexta-feira seguintes, 18 e 19 de Dezembro, é a vez do Cinema São Jorge ceder o palco da Sala Manoel de Oliveira à Escola de Música do Conservatório Nacional. Também aqui é necessário levantar bilhete no dia, a partir das 13h.

O concerto de encerramento está marcado para o Teatro Municipal São Luiz, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, que vão interpretar peças de Mozart. “Distingue-se, em particular, o célebre Laudate Dominum, já perto do final.”