Mercado provisório do Bolhão fora de Alexandre Braga

Presidente da Câmara do Porto não diz se comerciantes irão, temporariamente, para o quarteirão da Casa Forte

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Paulo Pimenta (arquivo)

A Câmara do Porto equacionou colocar o mercado provisório dos comerciantes do Bolhão na Rua de Alexandre Braga, mas a ideia acabou por ser abandonada. “Era uma hipótese interessante do ponto de vista geográfico, mas não logístico”, disse o presidente Rui Moreira, esta quinta-feira, à margem da II Semana da Reabilitação Urbana que decorre na cidade.

Rui Moreira admitiu que Alexandre Braga foi uma hipótese “equacionada”, para colocar os comerciantes do Bolhão, enquanto decorrerem as prometidas obras no edifício, mas adiantou que essa possibilidade “não parece ser possível”. Problemas relacionados com a importância da via para os transportes públicos, o facto de uma das saídas da estação de metro Bolhão estar situada nesta rua, e de parte do estaleiro das obras do mercado poder ficar ali instalada podem ter afastado essa possibilidade.

O autarca não quis, ainda assim, confirmar a notícia avançada esta semana pela edição online do Expresso, dando conta que o mercado provisório ficaria instalado na Rua de Sá da Bandeira, no chamado quarteirão da Casa Forte, que aguarda, também, reabilitação.

Rui Moreira limitou-se a adiantar que as negociações para a definição do mercado provisório estão quase concluídas e que a instalação dos comerciantes num local perto do Bolhão é importante para o município. “Não gostaríamos que a actividade [dos vendedores] fosse interrompida, por isso o mercado provisório vai ser instalado antes das obras no edifício começarem”, disse.

Um dia depois de ter sido autorizada a instalação de um sistema de videovigilância na Baixa da cidade, o autarca mostrou-se satisfeito por ter “um problema resolvido” e admite que a avaliação que será feita a esta operação experimental, com a duração de três meses, poderá servir de base à instalação de câmaras “em outros territórios”. Rui Moreira não se referiu em concreto aos bairros camarários (a hipótese mais provável), afirmando ainda que na sua página do Facebook, havia já “vários pedidos” para que a videovigilância chegasse a outras partes da cidade. As ruas comerciais de Santa Catarina e Cedofeita foram alguns dos locais sugeridos.

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