Metas curriculares do inglês do 1.º ciclo estão em consulta pública

Processo de consulta pública arrancou esta segunda-feira e termina dentro de três semanas, a 05 de Dezembro.

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Crato pediu ajuda ao Conselho Nacional de Educação para tornar obrigatório o Inglês no 1.º ciclo Nélson Garrido/Arquivo

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) colocou esta segunda-feira em consulta pública a sua proposta de metas curriculares para a disciplina de inglês do 1.º ciclo do ensino básico, informou a tutela em comunicado. O processo de consulta pública termina dentro de três semanas, a 05 de Dezembro.

Ate lá, a proposta pode ser consultada na página na Internet da Direcção Geral de Educação  e podem ser enviados contributos, críticas e sugestões para o endereço electrónico criado para o efeito (metas.curriculares@mec.gov.pt).

"Os comentários, críticas e sugestões recebidos durante o período de discussão pública serão analisados pelo grupo de trabalho, sendo integrados os elementos susceptíveis de enriquecer e melhorar os documentos iniciais", refere o comunicado do MEC. As metas curriculares determinam os objectivos de aprendizagem para cada ano escolar para a disciplina a que dizem respeito.


O Governo aprovou na passada quinta-feira um diploma que torna o inglês disciplina curricular obrigatória a partir do 3.º ano de escolaridade, com efeitos no próximo ano lectivo. A obrigatoriedade do ensino de inglês no 1.º ciclo já a partir de 2015-2016 vai implicar a revisão das metas disciplinares e currículos da disciplina nos restantes ciclos de ensino, não se conhecendo, para já, qualquer proposta de alteração.

As metas e currículo de inglês do 2.º ciclo do ensino básico (5.º e 6.º ano de escolaridade) têm que estar aprovados antes do início do ano lectivo de 2017-2018, altura em que deverão matricular-se no 5.º ano os primeiros alunos que tiveram inglês obrigatório no 1.º ciclo. Com a introdução da disciplina no currículo do 1.º ciclo, os alunos passam a ter sete anos de inglês obrigatório, do 3.º ao 9.º ano de escolaridade.

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