As mais recentes sondagens sobre as eleições no Brasil mostram que a luta pela presidência continua renhida. Aécio Neves, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), mantém-se com apenas dois pontos percentuais de vantagem sobre Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, o que configura um empate técnico, porque a diferença entre ambos está dentro da margem de erro.

A sondagem da Datafolha atribui 45% das intenções de voto a Aécio Neves e 43% a Dilma Rousseff, exactamente os mesmos valores de uma nova sondagem do Ibope.

Estas percentagens coincidem com os valores dos primeiros inquéritos realizados após a realização da primeira volta.

A sondagem da Datafolha também mostra que 6% dos eleitores ainda não decidiram em que votar e outros 6% afirmam que vão votar branco ou nulo. São 12% dos votos que tanto Dilma como Aécio deverão procurar conquistar na recta final da campanha. A mesa sondagem verificou que foi em cima da votação na primeira volta que um total de 15% dos eleitores decidiu em quem votar (9% no próprio dia das eleições).

Estas novas sondagens foram feitas já depois do primeiro debate da segunda volta, em que os candidatos se atacaram mutuamente, e depois de Marina Silva, terceira mais votada na primeira volta, ter dado publicamente o seu apoio a Aécio Neves.

A segunda volta das eleições presidenciais no Brasil realiza-se no dia 26 deste mês.

Na sua edição desta semana, a influente revista britânica The Economist, escreve em editorial que o Brasil precisa de uma mudança e que por isso os eleitores brasileiros devem eleger Aécio Neves. O texto termina assim: "O Brasil precisa de crescimento económico e de melhor governança. É muito mais provável que Aécio Neves consiga atingir estes objectivos do que Dilma Rousseff."