Crato espera que na próxima semana as colocações dos professores já estejam resolvidas

Sobre os docentes que foram colocados e retirados das escolas, ministro da Educação diz que o "erro não dá lugar a colocação".

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A escolaridade obrigatória vai ter várias modalidades, anunciou Nuno Crato Paulo Pimenta

O ministro da Educação, Nuno Crato, espera que as colocações dos professores nas escolas estejam resolvidas na próxima semana. A declaração foi feita à saída de um encontro sobre Ciência que termina esta terça-feira na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

"Esta semana fica resolvido o essencial e no princípio da próxima teremos a situação estabilizada", disse aos jornalistas, que o questionaram sobre os atrasos que se verificam desde o início do ano lectivo, ou seja, desde 15 de Setembro. A entrarmos na quarta semana de aulas ainda há professores por colocar e alunos sem aulas, assim como há pais que fecham escolas e protestam por este motivo.

Quanto aos professores, cerca de 150, que foram erradamente colocados por via da Bolsa de Contratação de Escola (BCE), no início de Setembro, o ministro declarou: "O processo está a meio e falaremos sobre isso no fim. Estamos a acompanhar com particular atenção o caso desses professores."

Perante a insistência dos jornalistas, o ministro adiantou que alguns destes docentes estão a ser colocados e que "o número está a reduzir-se, dia-a-dia". "Temos de respeitar os direitos das pessoas de acordo com a lei", disse, acrescentando que "o erro não dá lugar" a colocação.

Agora serão colocados 800 professores por contratação de escola e para os novos horários, pedidos pelos directores das escolas públicas, serão abertos dois novos concursos, continuou o ministro. Estes dois novos concursos, que o secretário de Estado, Casanova de Almeida, apelidou serem de "grande dimensão", vão abranger apenas escolas de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e escolas com contratos de autonomia, explicou este governante na noite de segunda-feira.

Esta manhã, Nuno Crato disse que o que o ministério está a fazer é a "cumprir a lei". Tudo ficará resolvido nos próximos dias e, "para a semana entramos na fase das contratações pontuais", ou seja, aquelas que são pedidas quando os professores adoecem, vão de licença de parto ou noutras circunstâncias.

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