Seis respostas que faltam

Terminaram os debates, contar-se-ão os votos. Faltam só as respostas mais importantes:

Como é que repõem as pensões e cortam ao mesmo tempo o Orçamento em mais 4 mil milhões de euros, como o Tratado Orçamental obriga o próximo governo?

Como é que Seguro não aumenta a carga fiscal e que gastos públicos vai então mutilar para obedecer ao Tratado?

Como vão financiar as empresas, se só há dinheiro para a dívida?

Porque é que vão manter as leis que facilitam os despedimentos?

Porque é que aceitam privatizar a TAP, como o PEC4?

Como é que Costa quer os círculos uninominais, ao mesmo tempo que acusa Seguro de uma guerra contra a esquerda a propósito do número de deputados?

Isso faz diferença. Porque a política da austeridade, implacável, vai prosseguir se não houver uma alternativa credível aos problemas da dívida e das contas. Porque já tivemos direito a “desde criança sonhas ser primeiro-ministro”, “já concorreste a uma freguesia?” e “o que é fizeste na vida para combater a corrupção?”. E essa é a política que assusta.

 

 

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