António Costa diz que primárias do PS são questão nacional

O candidato às primárias do PS e presidente da Câmara de Lisboa esteve com Pedro Abrunhosa no Porto, que lhe deu o seu apoio.

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António Costa Daniel Rocha

O candidato às eleições primárias do PS António Costa apontou o exemplo de Pedro Abrunhosa, que este sábado lhe manifestou o seu apoio, para afirmar que “esta escolha não é uma questão que diga respeito ao PS, é uma questão nacional”.

O candidato referiu que o movimento que lançou de mobilizar Portugal “dirige-se ao conjunto da sociedade portuguesa”. E sublinhou: “Temos que usar o melhor das nossas energias, para poder estancar esta crise, inverter o ciclo e poder relançar o país com confiança no futuro.”

António Costa considerou ainda: “Não é possível continuar esta descrença, este desânimo, este abatimento que caiu sobre nós. Pelo contrário, temos de mobilizar as nossas forças, enfrentar os problemas, resolvê-los e seguir em frente com confiança. Esse trabalho começa nesta participação nestas primárias, mas tem que seguir daqui até as legislativas e depois das legislativas com o trabalho de mobilização do país”, sublinhou.

A uma semana das primárias do PS, marcadas para o próximo domingo, o candidato insiste na necessidade de mobilizar “o conjunto da sociedade portuguesa para os problemas do país”.

“Quando eu tenho defendido a necessidade de uma agenda para a década é a necessidade de o país ter uma visão estratégica, de ter um programa de médio/longo prazo que possa ser uma base de compromissos políticos e de um acordo de concertação social estratégico que permita mobilizar o conjunto das forças para políticas que só são possíveis de prosseguir se tiverem continuidade”, disse.

Em seu entender, “para ganhar estabilidade é agora necessário fazer mudança e fazer mudança significa travar este Governo, mudar o Governo e relançarmos uma capacidade de mobilização de agregação das energias nacionais para o futuro”.

Em declarações aos jornalistas, Pedro Abrunhosa justificou o seu apoio a António Costa por considerar ser ele o candidato que “dá garantias de inflexão das políticas que tem sido levadas a cabo, de alguma subserviência da economia à finança, e também a garantia de proximidade em relação as pessoas”.

“O que é necessário é uma nova maneira de enquadrar o país na Europa, de combater a eterna mentira de que a dívida é uma culpa dos portugueses quando a divida é culpa de más politicas seguida por governos consecutivos e por uma Europa que também tem sido não muito bem gerida”, afirmou o cantor.
 

   

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