Portugal entre os países da UE com maior aumento do emprego
No segundo trimestre, o emprego cresceu 0,9% face aos primeiros três meses do ano, revelam os dados do Eurostat.
Portugal foi um dos três países da União Europeia (UE) com maior aumento do emprego no segundo trimestre, revelam os dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira.
Em comparação com o trimestre anterior, o emprego cresceu 0,9%, enquanto face ao mesmo período do ano passado o aumento foi de 1,6%. A Estónia foi o país da UE com maior aumento (+1,2%), seguida de Portugal e Espanha (+0,9%). No lado oposto, com quedas neste indicador, está a Lituânia (-1%) e Chipre (-0,1%).
Face a segundo trimestre de 2013, Portugal também protagoniza os maiores aumentos da UE: o emprego cresceu 1,6% este ano. A Hungria foi o Estado-membro a registar maior crescimento (+3,1%), seguida de Malta (+2,6%).
O número de pessoas empregadas aumentou 0,2% na zona euro no segundo trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira dão conta de um aumento de 0,3% entre os 28 Estados-membros da União Europeia (UE).
Entre Março e Junho, o emprego cresceu 0,4% na zona euro, depois de um crescimento mais tímido nos primeiros três meses do ano (+0,1%). As estimativas do gabinete de estatísticas da UE apontam para um total de 224,9 milhões de pessoas no activo no segundo trimestre, 146,5 milhões das quais na zona euro.
Ainda recentemente, o Eurostat divulgou os números relativos ao desemprego. Portugal foi um dos cinco países da União Europeia a registar, em Julho, a maior descida na taxa de desemprego. Há um ano, no mesmo mês, o desemprego situava-se nos 16,3%. Agora está nos 14%, valor que não era atingido desde Novembro de 2011.
Nos 28 Estados-membros, a taxa situou-se nos 10,2% em Julho, estabilizando em comparação com o mês anterior, mas caindo face ao período homólogo (10,9%). Na zona euro, a taxa atingiu os 11,5%, mantendo a tendência de descida. O gabinete de estatísticas da UE estima que 24,8 milhões de homens e mulheres estejam no desemprego, 18,4 milhões dos quais na zona euro.