Fernando Santos é uma das hipóteses mais fortes

Ex-seleccionador da Grécia garante que não foi contactado.

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Fernando Santos tem 57 anos Foto: Aris Messinis/AFP

É o nome do momento. Fernando Santos, seleccionador aclamado na Grécia, parte num dos lugares da frente no lote de alternativas a Paulo Bento para orientar a selecção portuguesa. O técnico garantiu nesta quinta-feira, em declarações ao Expresso, que não foi contactado, mas a experiência e o currículo internacional que apresenta abrem-lhe boas perspectivas.

Foram quatro anos à frente da selecção helénica, com indicadores muito positivos pelo meio. Em 2012, conduziu a equipa até aos quartos-de-final do Campeonato da Europa, acabando por ser eliminada pela Alemanha. E no recente Mundial de 2014 qualificou a Grécia, pela primeira vez, para a fase a eliminar da competição (cairia nos oitavos-de-final, nas grandes penalidades, às mãos da Costa Rica).

Admirado em Atenas, Fernando Santos acabou por discordar da proposta de renovação que lhe foi apresentada pela federação grega e terminou o ciclo no final do Campeonato do Mundo. Ainda teve em mãos uma proposta para rumar ao Gabão, mas declinou a possibilidade e está, actualmente, no mercado.

Nesta quinta-feira, deixou claro que não foi sondado, por enquanto, para a vaga em aberto nos quadros da federação: "Não fui contactado, ninguém me abordou e quaisquer notícias que digam o contrário não têm qualquer fundamento", afirmou ao Expresso online.

A seu favor, tem um capital de experiência que incluiu a passagem por FC Porto, Benfica e Sporting, mas também o conhecimento do futebol internacional e dos grandes torneios de selecções. Contra si joga o castigo de oito encontros que lhe foi imposto pela FIFA no seguimento da última partida do Mundial, embora tenha entretanto sido apresentado um recurso que poderá atenuar os contornos da sanção.

O perfil de Fernando Santos encaixará nos atributos pretendidos pela direcção da Federação Portuguesa de Futebol, mais inclinada para um treinador português, conhecedor profundo do futebol nacional e dos jogadores disponíveis, do que para um técnico estrangeiro, que precisará sempre de um período mais longo de adaptação. Algo que choca com a urgência da situação, uma vez que Portugal volta a entrar em acção em Outubro, para o segundo jogo da fase de qualificação para o Euro 2016.

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