De acordo com o Ministério da Administração Interna, a Empresa de Meios Aéreos está a ser "dotada dos meios financeiros necessários ao cumprimento de todas as suas obrigações" respondendo assim às acusações da Heliportugal de falta de pagamento do uso de helicópteros de combate a incêndios. Em comunicado, o ministério refere ter sido feito um "levantamento de todas as necessidades financeiras da empresa" no âmbito da sua liquidação. A EMA também emitiu um comunicado esta sexta-feira esclarecendo que "estão a decorrer com carácter de urgência os procedimentos necessários à liquidação das dívidas da EMA à Heliportugal" e que já liquidou 8 milhões de euros dessa divida, em 18 de Julho de 2014.

De acordo com o Ministério da Administração Interna, a Empresa de Meios Aéreos está a ser "dotada dos meios financeiros necessários ao cumprimento de todas as suas obrigações". Em comunicado, o ministério refere ter sido feito um "levantamento de todas as necessidades financeiras da empresa" no âmbito da sua liquidação.

Na quinta-feira, a Heliportugal anunciou que vai pedir em tribunal o arresto da frota da EMA devido à falta de pagamento pelos serviços de manutenção e operação dos helicópteros públicos de combate a incêndios florestais. Segundo a Heliportugal, os serviços não são pagos desde 2012, ascendendo a dívida a cerca de 14 milhões de euros, a que acresce mais de um milhão de euros em juros.

A empresa, responsável pela manutenção e operação dos três helicópteros ligeiros e pela manutenção dos seis helicópteros Kamov, adianta ter sido feita uma interpelação à EMA, que se encontra em processo de liquidação. Como a EMA não respondeu, a Heliportugal vai entregar no tribunal, na próxima semana, uma providência cautelar para que haja apreensão judicial de toda a frota da Empresa de Meios Aéreos - três helicópteros ligeiros e seis Kamov -, adianta a empresa.

A Heliportugal justifica o arresto com a liquidação da EMA prevista para Outubro e a inexistência de um plano de liquidação e pagamento a fornecedores.