Todos sabem o refrão de cor. “Aqui vou eu para a Costa / Aqui vou eu cheio de pica / De Lisboa vou fugir / Vou pró Sol da Caparica”. Em 1989, assim cantavam os Peste & Sida. Em 2014, assim cantarão os Peste & Sida no centro da acção. Na Costa de Caparica, naturalmente. A veterana banda portuguesa subirá a palco esta quinta-feira às 22h. Momento simbólico a assinalar o nascimento de um novo festival de Verão.

De quinta-feira a domingo, o Sol da Caparica, organizado pela Câmara Municipal de Almada e instalado no Parque Urbano da localidade balnear, a cerca de 300 metros da praia, levará a palco um melting-pot de música de expressão portuguesa onde cabem os Buraka Som Sistema (quinta-feira) e Júlio Pereira (sexta), onde se encontram a voz de Pedro Abrunhosa, o hip hop dos 5-30 e as canções dos Deolinda (todos sexta). Entre quinta e sábado, veremos ainda nomes como Gabriel O Pensador, GNR, Dead Combo, Márcia, João Pedro Pais, Rita Redshoes ou Anselmo Ralph. O encerramento, domingo, será feito em regime de matinée para o público infantil (o eterno Avô Cantigas inicia a despedida às 11h30).

Aproveita-se a proximidade da praia para banhos e surf (estará montada uma “Avenida do Surf”). Aproveitam-se os ecrãs de palco para, em vez de publicidade, exibir entre concertos curtas-metragens de animação, fruto de uma parceria com a Monstra – Festival de Animação, e, com uma programação que pretende abranger todo o tipo de público, tanto em termos etários, quanto de preferências musicais, o Sol da Caparica chega para tentar afirmar-se como um festival reconhecido no roteiro anual do Verão português.

O passe geral custa 35€ e os bilhetes diários 15€. Domingo, a entrada tem o preço de 2€.