O secretário-geral do PS, António José Seguro, apelou a uma resolução rápida da situação no BES e disse esperar que “não haja dinheiros públicos envolvidos para cobrir os erros que os privados tenham cometido”.

“Espero que não haja surpresas nesta matéria. O meu desejo é que esta situação seja resolvida rapidamente e que, de facto, quem faz investimento privados seja responsável pelos seus investimentos quer dos que dão lucro, quer rosque dão prejuízo”, declarou o líder do PS, No Porto, no final, da apresentação do livrado presidente da distrital do Porto, José Luís Carneiro, intitulado “Compromisso para a região”.

Sobre a pressão que o Governo estará a fazer para que a comissão executiva do BES seja nomeadamente o mais rapidamente possível para que a credibilidade do banco não seja afectada, Seguro recusou responder, afirmando tratar-se de uma matéria do regulador e do supervisor.

“É matéria do Banco de Portugal e do accionista. Não vou meter-me nessa esfera”, afirmou Seguro aos jornalistas frisando que a sua "responsabilidade como líder do PS foi recolher informação para que não existam mais surpresas no sistema bancário.”