Maria João Rodrigues é vice-presidente da bancada socialista no Parlamento Europeu

Eleição reflecte equilíbrios de género, diversidade europeia e combinação entre países grandes e pequenos.

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Maria João Rodrigues apresentou as primeiras conclusões de um estudo sobre a Europa do futuro Nuno Ferreira Santos

A eurodeputada socialista Maria João Rodrigues foi eleita nesta quarta-feira para uma das dez vice-presidências do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) no novo Parlamento Europeu.

A antiga ministra do Trabalho no primeiro Governo de António Guterres é uma das quatro mulheres eleitas para a vice-presidência do segundo grupo mais numeroso do Parlamento Europeu e o primeiro eurodeputado do PS a ser escolhido para estas funções.

A bancada do S&D, liderada pelo alemão Martin Schulz, também candidato da família dos socialistas e democratas para a presidência do Parlamento Europeu, integra 191 deputados eleitos nos 28 Estados-membros. A eleição da direcção decorreu por votação nominal e urna fechada das 28 delegações que escolheram nove vice-presidentes e um tesoureiro. Schulz, que foi presidente do Parlamento Europeu na segunda metade da anterior legislatura, deverá voltar a ocupar o cargo na actual legislatura, depois de o S&D e o Partido Popular Europeu (PPE) terem chegado a acordo, na terça-feira, para voltarem a repartir a presidência do Parlamento Europeu. Assim, de 2017 a 2019, o cargo será assumido por um eleito do PPE.

A direcção da bancada dos S&D tem como função coordenar a actividade política do grupo e, segundo os Socialistas Europeus, resultou da ponderação de diversos equilíbrios. De género e de diversidade europeia, com os seus membros a serem oriundos do sul, norte, leste e oeste do continente, bem como de países pequenos e maiores.

Além da eurodeputada Maria João Rodrigues, os outros "vices" eleitos na bancada foram parlamentares da Roménia, Eslovénia, França, Espanha, Estónia, Áustria, Itália, Bélgica e Hungria. Depois das últimas eleições de 25 de Maio, os socialistas e democratas mantiveram-se como segunda força política do Parlamento Europeu, encurtando, no entanto, as distâncias para o grupo do PPE. Agora, a diferença é de 30 eleitos.

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