Faltava exactamente uma hora para o início do Espanha-Chile, da segunda jornada do Grupo B do Mundial 2014, quando pelo menos duas centenas de adeptos chilenos quebraram a segurança do Maracanã e forçaram a entrada no recinto.

A correr em magote, aos gritos, os chilenos penetraram no perímetro de segurança do estádio no Rio de Janeiro e entraram no centro de imprensa do recinto. Os vidros da porta de entrada deste espaço ficaram partidos.

Aos gritos, o grupo chileno concentrou-se num canto do centro de imprensa, tendo destruído o material que limita o espaço e penetrado numa área técnica. A segurança conseguiu depois restringir o grupo e alguns elementos estavam a ser acompanhados à rua. 

Cerca de 90 pessoas foram detidas, de acordo com o jornal O Globo, que cita a Secretaria Estadual de Segurança.

“Antes do jogo Espanha-Chile no Maracanã, um grupo de pessoas sem ingressos forçou de forma violenta a entrada no estádio. Eles quebraram cercas, passaram pela segurança e foram contidos pela segurança antes de chegarem aos assentos. A situação rapidamente foi controlada e pelo menos 85 invasores foram detidos de acordo com a polícia militar do Rio”, disse a FIFA no Twitter, acrescentando: “Os organizadores do Mundial 2014 condenam esses actos de violência. Comunicaremos mais informações e as medidas a serem tomadas em breve.”