Estado vai encaixar 157 milhões com privatização da REN

O encaixe do Estado com a privatização dos 11% da REN que ainda eram detidos pela Parpública e pela CGD deverá fixar-se em 157,4 milhões de euros, sendo que o preço de venda foi fixado em 2,68 euros por acção.

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Os ambientalistas dizem que a electricidade a produzir nestas barragens poderia ser obtida com medidas de eficiência energética Paulo Ricca

A REN revelou esta sexta-feira, em comunicado, que houve um excesso de procura na venda institucional directa e fraca adesão por parte dos pequenos investidores na Oferta Pública de Venda (OPV). Com a realocação das acções destinadas ao retalho, serão entregues aos investidores institucionais um total de 48.692.320 acções, explicou a REN no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No caso da oferta pública de venda (OPV) serão adquiridas 10.047.680 acções.

A nota da REN nada adianta quanto ao número de acções subscritas pelos trabalhadores da empresa, para os quais estava fixado um preço de 2,546 euros por título.

Tendo em conta os números divulgados, a Parpública, que detém 9,9% do capital da REN, deverá receber 141,7 milhões de euros pela operação de venda, e à CGD, que detém uma fatia de apenas 1,1%, caberão 15,7 milhões. Este valor será utilizado pelo banco público para reforçar os rácios de capital e aumentar a sua capacidade de financiamento da economia, segundo explicou recentemente a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco. A governante disse ainda que as receitas atribuíveis à Parpública serão utilizadas para amortizar dívida pública.

Segundo o comunicado da REN, está previsto que os 58,74 milhões de títulos representativos de 11% do seu capital social passem a negociar na bolsa de Lisboa a partir da próxima terça-feira (17 de Junho).
 

  



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