Mota Soares quer avaliação da OIT do programa Garantia Jovem

Programa o apoio ao emprego nos jovens, com apoios à contratação, formação profissional ou estágio.

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Mota Soares anunciou em Abril que pretendia apoiar pais que venham a optar pelo tempo parcial para estarem com os filhos enric vives-rubio

O Ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, afirmou esta terça-feira à Lusa em Genebra que pediu o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na monitorização, avaliação e execução do programa Garantia Jovem.

A delegação portuguesa veio "pedir à OIT que nos ajude na avaliação na monitorização na execução de um programa muito importante para nós, o programa Garantia Jovem", disse Mota Soares, presente na Suíça, no quadro da 103.ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho daquela organização internacional.

O programa Garantia Jovem visa o apoio ao emprego nos jovens, com apoios à contratação, formação profissional ou estágio. O programa comunitário destina-se a jovens abaixo dos 25 anos mas, em Portugal, essa fasquia foi elevada para até aos 30 anos.

"Neste momento temos 80.000 jovens inseridos em respostas da Garantia Jovem" e "é importante para nós poderemos contar com a colaboração da OIT", explicou o ministro, reconhecendo que as necessidades do mercado de trabalho nem sempre têm resposta na formação.

"É preciso adequar as qualificações dos nossos jovens às necessidades do mercado de trabalho" e, por outro lado, oferecer "qualificações compatíveis com as ofertas com o mercado de trabalho", disse o governante.

O Governo português e o Instituto de Emprego e Formação Profissional lançaram em 17 universidades nacionais cursos de requalificação para jovens formados em áreas com menos saída profissional, assegurando "mais capacidade de empreendedorismo", refere Pedro Mota Soares.

O ministro acrescentou que, ao longo do ano, "o número de ofertas no mercado de trabalho subiu cerca 50%, mas também o número de colocações do instituto de emprego e formação profissional atingiu 47% no último mês face ao ano passado".

Na sua declaração perante a assembleia da OIT, o governante português salientou a queda da taxa de desemprego em Portugal.

Tem sido uma descida "lenta" mas "consistente" que o governante português interpreta como "um sinal" de que "que a economia está com capacidade de gerar mais postos de trabalho", algo que "tem de nos dar esperança e ânimo".

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