Sumol+Compal reduz prejuízos e obtém 30% das vendas fora de Portugal

Empresa portuguesa vendeu mais 12,1% nos mercados internacionais no primeiro trimestre. Prejuízos cifraram-se nos 1,1 milhões de euros

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Sumol+Compal vendeu 80,3 milhões de litros de refrigerantes no primeiro trimestre do ano Manuel Roberto

A Sumol+Compal reduziu prejuízos no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, registando 1,1 milhões de euros de resultado líquido negativo, em comparação com os 2,9 milhões que apresentou nos primeiros três meses de 2013.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sumol+Compal adianta que as vendas para os mercados internacionais aumentaram 12,1% para os 18,1 milhões de euros, o que equivale a 30% do total de receitas. Em Portugal, as vendas atingiram os 42 milhões de euros, uma evolução de 7,8%. Quanto ao volume de negócios, cresceu 8,2% face aos primeiros três meses de 2013 e chegou aos 62 milhões de euros. Em volume, venderam-se 80,3 milhões de litros (+4,3%) e a maior fatia corresponde a refrigerantes (39,5 milhões de litros).

Os prejuízos registados este ano são explicados pela empresa pelas condições do mercado nacional, que se mantiveram “adversas e com um enquadramento difícil dos mercados de bebidas de alta rotação”. O agravamento do IVA, em 2012, continuou a ter efeitos “negativos” e, ao mesmo tempo, as “condições climatéricas não foram positivas para o negócio”.

“Apesar de se ter mantido uma conjuntura adversa, conseguimos um excelente desempenho quer em Portugal, quer nos mercados externos nos quais mantivemos crescimentos acentuados”, comenta Duarte Pinto, presidente executivo da Sumol+Compal.

Este ano, a empresa admite procurar “parcerias estratégicas que contribuam para o desenvolvimento do negócio em Portugal e para o crescimento nos mercados internacionais”. Prevê manter os mesmos volumes de 2013 e antecipa uma evolução positiva do ambiente económico, “mas de forma lenta”. Em Angola as vendas poderão recuar, na sequência do agravamento das taxas aduaneiras.

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