A Câmara de Lisboa inaugura nesta segunda-feira à tarde o Quiosque do Orçamento Participativo, junto ao Arco da Rua Augusta, onde os munícipes vão poder deixar as propostas para a cidade até 7 de Junho. No quiosque vão estar à venda alguns produtos confeccionados por empresas nascidas na incubadora Start Up Lisboa.

Em comunicado, a autarquia explica que começa hoje a “campanha de mobilização de todos os lisboetas para participarem na vida da cidade”, embora o período para a entrega de propostas para o OP já tenha começado a 7 de Abril. Tal como no ano passado, a Câmara de Lisboa destina 2,5 milhões de euros às propostas mais votadas.

As ideias podem ser apresentadas online, através do site www.lisboaparticipa.pt, ou nas assembleias participativas previstas, cuja data e local serão anunciados em breve. E a partir desta segunda-feira podem ser também entregues no quiosque, que será inaugurado às 17h, em plena Baixa da cidade. No ano passado, a câmara tentou mobilizar os cidadãos através da Árvore da Participação, em pleno jardim do Príncipe Real, onde os lisboetas podiam deixar as suas propostas. Em 2012, o município lançou a iniciativa "Ideias para Lisboa" para incentivar os lisboetas a escreverem num post-it as propostas para a cidade, e colarem o papel colorido nas paredes do Museu do Design e da Moda de Lisboa (MUDE).

À semelhança da edição de 2013/2014, este ano a autarquia dedica um milhão de euros ao conjunto de projectos de valor igual ou inferior a 500 mil euros e 1,5 milhões de euros ao conjunto de projectos de valor igual ou inferior a 150 mil euros. Depois de receber as propostas, os técnicos da câmara vão analisar as ideias e verificar se são elegíveis, transformando-as em projectos que serão depois sujeitos a votação pelos cidadãos.

Desde 2008, ano da primeira edição do OP de Lisboa, o número de participantes e votantes tem aumentado e chegou a um valor recorde em 2013: quase 36 mil votos. Foram apresentadas 208 propostas e o grande vencedor foi o projecto de renovação do Jardim Botânico, orçado em 500 mil euros.

No entanto, segundo o ponto de situação mais recente feito pela câmara sobre os vários projectos aprovados nas edições anteriores, ainda há projectos por concluir desde 2009.