Industriais de tomate assinam protocolo para criar Centro de Competências

Indústria de tomate portuguesa exporta 95% da sua produção.

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Inverno rigoroso pode atrasar produção de tomate este este ano. Johannes Eisele/AFP (arquivo)

A Associação dos Industriais do Tomate (AIT), o Ministério da Agricultura e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) assinam esta segunda-feira um protocolo para a criação de um Centro de Competências para o Sector do Tomate

Com o centro de investigação, a AIT pretende contribuir para tornar o sector do tomate de indústria mais competitivo, com melhores níveis de produção e de custos agrícolas.

Portugal é o quinto produtor mundial de tomate para a indústria, com uma produção que, em 2013, atingiu 997 mil toneladas. Estima-se que a facturação desta indústria ascenda a 200 milhões de euros. A produção nacional é quase exclusivamente para exportação, com 95% das vendas a serem realizadas para o Japão, Reino Unido, Médio Oriente, Rússia e frança.

A Associação dos Industriais de Tomate representa seis empresas transformadoras: a Compal, Sugal-Idal, Sutol, Toul, Fitalagro e Sopragol.

Portugal tem boas condições climatéricas para a produção de tomate, mas este ano, o Inverno rigoroso atrasou as plantações, o que pode atrasar o calendário de apanha e gerar algum desencontro relativamente à duração dos seguros agrícolas.

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