Turquia duplicou número de pacientes-turistas entre 2008 e 2011

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Reuters

A Turquia passou de 74 mil pacientes-turistas, em 2008, para 156 mil, em 2011. Segredo deste sucesso? Uma forte promoção internacional, preços acessíveis, cuidados de saúde de elevada qualidade, localização geográfica e atracções turísticas, sintetizam os autores do estudo. Hoje, a Turquia recebe doentes da Europa, do Médio Oriente, dos EUA, e de países como a Albânia, Arménia, Azerbaijão, Bulgária, Geórgia, Grécia, Moldávia, Roménia, Rússia e Ucrânia. Para chegar aqui, desenvolveu um programa de investimento específico, criou uma unidade especial dentro do Ministério da Saúde e incentivou a acreditação das unidades.

A Hungria é outro país destacado no estudo, por se ter notabilizado neste sector nos anos 80 do século passado, com a chegada de turistas alemães e austríacos que procuravam tratamentos dentários de elevada qualidade a preços acessíveis.  Hoje, a Hungria “vende”  operações plásticas, tratamentos de ortopedia, de reabilitação cardíaca, de fertilidade, de dermatologia, de obesidade e de oftalmologia. Como é que chegou aqui? Além de oferecer preços muito baixos, o pais tem um Instituto de Turismo Médico, responsável pela dinamização do sector, e o  Governo lançou um plano de 117 milhões de euros para financiar a expansão do mercado, melhorar os equipamentos e evitar a emigração de dentistas.

Na Lituânia, o Governo apostou na presença em feiras internacionais ligadas ao sector e em missões diplomáticas ao estrangeiro, enquanto na Polónia o Polish Medical Tourism Consortium, iniciativa do Ministério da Economia suportado pelo sector privado, está a trabalhar para identificar e captar clientes da Rússia, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega, Reino Unido e EUA. Com o apoio de fundos europeus, o governo delineou uma campanha promocional.
 

  

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