O programa de rescisões dos professores, que foi estendido até ao final de Junho, teve até agora 3029 candidaturas. A informação foi avançada pelo Ministério das Finanças e apenas tem em conta os pedidos que deram entrada no Ministério da Educação.

Este é um dos dois programas que está em curso. O outro, destinado a técnicos superiores, fecha a 30 de Abril, mas o Governo ainda não dispõe de dados sobre o número de adesões.

O balanço final do programa para assistentes técnicos e operacionais, que encerrou a 30 de Novembro continua por fazer. O secretário de Estado da Administração Pública, José Leite Martins, autorizou 2505 pedidos, mas ainda continua a analisar requerimentos que deram entrada ao abrigo do programa que encerrou a 30 de Novembro.

“Só aceitámos candidaturas formuladas dentro do prazo, mas o processo ainda não está concluído”, precisou fonte oficial do Ministério das Finanças.

Ao todo, 3019 administrativos, operários e auxiliares aderiram ao programa, mas ainda não é possível concluir quantos efectivamente saíram do Estado. Entre os pedidos que já tiveram luz verde, nem todos se traduzem em saídas do Estado, uma vez que os trabalhadores podem desistir do processo.

No relatório da décima avaliação do programa português, o Governo comprometia-se a abrir um novo programa de rescisões amigáveis ainda no primeiro semestre do ano, destinado aos trabalhadores menos qualificados ainda. Mas a ministra das Finanças afastou esse cenário dias mais tarde.