Remuneração da administração da Jerónimo Martins cai 10% em 2013 para 3,174 milhões

Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo, recebeu 951,7 mil euros.

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Alexandre e Pedro Soares dos Santos Enric Vives-Rubio

A remuneração auferida pela administração da Jerónimo Martins em 2013 totalizou os 3,174 milhões de euros, menos 10% do que em 2012, de acordo com o relatório de governo da sociedade divulgado nesta quarta-feira.

Segundo o relatório de governo da sociedade que a Jerónimo Martins vai apresentar na reunião de accionistas anual, agendada para 10 de Abril, disponível no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no ano passado as remunerações dos membros da administração da empresa totalizaram 3,174 milhões de euros.

Este valor representa menos 10% que a remuneração auferida pela administração em 2012, quando ascendeu a 3,550 milhões de euros. Dos 3,174 milhões de euros, a maior parte (2,962 milhões de euros) respeita à remuneração fixa.

Individualmente, Pedro Soares dos Santos, actual presidente do grupo, recebeu no ano passado o total de 951,7 mil euros, dos quais 740,2 mil euros relativos à remuneração fixa e 211,5 mil euros à parte variável. "Neste total incluem-se já as contribuições do exercício, no montante de 141.750,00 euros, para o Plano de Pensão Reforma", refere o documento.

Em 2012, Pedro Soares dos Santos tinha auferido um total de 1,211 milhões de euros.

O administrador financeiro, Alan Johnson, auferiu um total de 493,5 mil euros em remuneração fixa (em 2012 tinha sido de 467,4 mil euros), enquanto José Soares dos Santos, também administrador, recebeu 575,7 mil euros (751,6 mil euros em 2012).

Alexandre Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins até Dezembro passado, recebeu 689 mil euros em 2013 a título de remuneração fixa, o mesmo valor auferido em 2012.

"Os administradores executivos beneficiam de seguros de vida e de saúde, não existindo outros benefícios não pecuniários considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores", refere o relatório, que acrescenta que "não existe qualquer obrigação de pagamento, em termos individuais, em caso de cessação das funções durante o mandato do órgão de administração".

A Jerónimo Martins sublinha que a remuneração dos administradores não executivos integra apenas uma componente fixa. Em Agosto, a Jerónimo Martins ficou com menos um administrador não executivo, com a morte de António Borges.

Na assembleia geral extraordinária do grupo, a 18 de Dezembro, onde Pedro Soares dos Santos foi eleito para substituir o pai na presidência da empresa, foi decidido reduzir o número de administradores de 11 para nove membros.

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