Presidente da Zon Optimus diz que guerra de preços é “dinâmica de curto prazo”

Miguel Almeida garante que vai conquistar quota de mercado sem perder racionalidade nos preços.

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Guerra de preços entre operadores de telecomunicações pode não durar muito mais tempo. Pedro Cunha

O presidente da Zon Optimus, Miguel Almeida, defendeu esta quinta-feira que a “guerra de preços” no mercado de telecomunicações não irá durar muito tempo e que estes vão tornar-se “mais racionais”.

O presidente da Zon Optimus, Miguel Almeida, defendeu esta quinta-feira que a “guerra de preços” no mercado de telecomunicações não irá durar muito tempo e que estes vão tornar-se “mais racionais”.

“Acreditamos que quando houver uma estabilização de margens [operacionais] haverá também uma recuperação de preços”, disse o responsável, acrescentando que acredita que esta “guerra de preços” que disputam Zon Optimus, Meo e Vodafone não irá pôr em causa os objectivos de crescimento da empresa.

Ainda assim o gestor deixou a garantia de que “a empresa não perderá clientes com base no preço” – um argumento esgrimido também pela Portugal Telecom . A aposta da Zon Optimus não passa pela estrita competição ao nível dos preços, mas pela criação de valor para os clientes quer no segmento residencial, quer empresarial, através de serviços e soluções inovadoras, explicou.

O factor preço “é apenas mais uma das variáveis da proposta de valor da Optimus”, e não será por essa variável que a empresa “irá perder clientes para o mesmo nível de serviços”, nem ver perigar os seus objectivos de crescimento.

“O vento está a nosso favor”, disse Miguel Almeida, argumentando que “basta somar as quotas” de mercado da televisão por subscrição e do móvel das duas empresas e ter em conta “a baixa penetração das ofertas convergentes para ter uma ideia do potencial de crescimento” da Zon Optimus.

A Zon Optimus tem actualmente uma quota de mercado de 25%, mas quer atingir 30% até 2018.

“Basta-nos ir na corrente” para atingir os objectivos de ganho de quota de mercado sem ter de ser “demasiado agressivos nos preços”, defendeu Miguel Almeida, que esta sexta-feira respondia às questões de analistas financeiros na apresentação do plano estratégico da empresa.

A aposta não passa pela estrita competição ao nível dos preços, mas pela criação de valor para os clientes quer no segmento residencial, quer empresarial, através de serviços e soluções inovadoras, explicou.

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