Portugal avalia envio de C-130 para República Centro-Africana por um mês

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Enric Vives-Rubio

A participação de Portugal na missão da União Europeia na República Centro-Africana, com o envio de um avião C-130, deverá restringir-se a um mês, segundo indicou esta sexta-feira o ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco.

José Pedro Aguiar-Branco disse que o planeamento dos meios a enviar - "um avião C-130 para transporte de militares e respectiva guarnição de 30 homens" - e a duração da participação têm em consideração "as estimativas orçamentais para 2014".

"A nossa participação está apontada para um mês. E depois logo se veria se haveria condições ou interesse de ver renovada essa participação. Tem a ver com as condições das estimativas orçamentais para 2014", afirmou o ministro da Defesa Nacional à Agência Lusa no final da reunião informal dos ministros da Defesa da União Europeia, que terminou hoje em Atenas, e que analisou, entre outros temas, a situação da República Centro-Africana.

O envio de meios portugueses, que terá de ser aprovado em Conselho Superior de Defesa Nacional, dependerá também das necessidades que forem definidas no âmbito da missão militar europeia, cuja composição e duração ainda não está definida.

A REpública Centro-Africana mergulhou no caos desde que em Março do ano passado a coligação Séléka, de maioria muçulmana, derrubou o Governo do país maioritariamente cristão, desencadeando uma espiral de violência sectária, que já causou milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou no fim de Janeiro uma resolução que autoriza a intervenção de forças militares europeias na República Centro-Africana.

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