Ranking dos hospitais: Cova da Beira é o melhor na insuficiência cardiaca

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O coração começa a bater durante o segundo mês do desenvolvimento do embrião DR

Na doença isquémica do coração (que inclui enfarte agudo de miocárdio), o Centro Hospitalar de São João e o Hospital de Braga estão em primeiro e segundo lugar. Na doença cerebrovascular (que engloba o acidente vascular cerebral), são os centros hospitalares de Tondela-Viseu e o de Lisboa Ocidental que ocupam o topo da tabela.

Quanto à insuficiência cardíaca congestiva, os centros hospitalares da Cova da Beira e o de Trás-os-Montes e Alto Douro estão em primeiro e em terceiro lugar, respectivamente. O Hospital de Loures, uma parceria público-privada,  surge na quarta posição.


“É abusivo” considerar esta avaliação um ranking, porque é uma “análise muito parcelar da realidade”, reage o director do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, Rui Cruz Ferreira. Como se trata, por exemplo, a questão das transferências entre hospitais?, pergunta. Como se conjugam estes resultados com os das avaliações efectuadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS)?, insiste. “Não têm nada de coincidente”, diz. 


Apesar de considerar que “há aspectos que podem e devem ser monitorizados”, Rui Cruz Ferreira entende que o ranking da Escola Nacional de Saúde Pública, que “nem sequer leva em conta a dimensão da acessibilidade”, não passa de “um fait divers” . “Um serviço pode ser muito bom e ter uma lista de espera de um ano. Esta é também uma dimensão da qualidade”, exemplifica o médico, para quem “fazer planeamento ou investimento operacional com base nesta avaliação é, no mínimo, inconsequente”.
 

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