Basílio Horta junta empresários e sindicatos para facilitar investimento em Sintra

Primeira reunião do Conselho Estratégico Empresarial do município realiza-se nesta quarta-feira.

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Basílio Horta diz que a câmara tem os 2,5 milhões de euros necessários à construção dos novos centros de saúde Miguel Manso/Arquivo

O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, vai sentar à mesma mesa duas dezenas de empresários com negócios no concelho, para conhecer os problemas que enfrentam e facilitar a procura de soluções. Na primeira reunião do Conselho Estratégico Empresarial, onde estarão representadas também a CGTP e a UGT, a autarquia quer convencer as empresas a reforçarem o investimento no município.

Na reunião marcada para esta quarta-feira, às 17h, vão participar os mais altos dirigentes nacionais de algumas das principais empresas com presença no concelho. Entre eles, Jörg Heinermann, presidente da Mercedes Portugal, António Mota, presidente do Grupo Mota Engil, Nunes dos Santos, administrador da Tabaqueira, e Rebelo de Almeida, presidente do Conselho administração Grupo Vila Galé. Estará ainda presente um representante da Associação Comercial e Industrial de Sintra.

O objectivo, diz Basílio Horta, é “conhecer os problemas com que se deparam as empresas”, quer a nível municipal, quer nacional. “Os que puderem ser resolvidos pela câmara, como licenciamentos, serão, e os que forem de âmbito nacional serão debatidos com o Governo”, afirma. O debate com o ministro da Economia, António Pires de Lima, está já marcado para 26 de Fevereiro.

Na reunião desta estrutura consultiva, criada pelo executivo municipal e dirigida pelo empresário João Talone, a câmara quer também saber as intenções das empresas no que diz respeito ao reforço do investimento. O objectivo é “apoiá-las, saber se há obstáculos e como podemos arredá-los”, continua o autarca independente eleito pelo PS. Desta forma, a autarquia quer dar aos investidores “um sinal” de que é “uma aliada”.

Basílio Horta explica que a câmara vai nomear “gestores de cliente”, que farão a “ligação permanente entre cada empresa e a câmara”, funcionando como “facilitadores”. Estes trabalharão na dependência do Gabinete de Apoio ao Investidor, cuja criação foi uma das bandeiras eleitorais do autarca eleito em Setembro. O gabinete terá ainda uma secção para atrair investimento e outra para ajudar a resolver os chamados “custos de contexto”, relacionados com a burocracia camarária.

Além do Conselho Estratégico Empresarial, a câmara vai também criar o Conselho Estratégico Ambiental, que será presidido por um antigo ministro do Ambiente do governo de José Sócrates, Nunes Correia. Falta apenas assinar o protocolo com o ministério do Ambiente, uma vez que a estrutura vai incluir representantes de institutos sob a alçada deste ministério.

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