Houve recorde de portugueses mas foi um estrangeiro que resolveu

Sulejmani deu triunfo ao Benfica sobre o Gil Vicente. “Encarnados” nas meias-finais da Taça da Liga com registo 100% vitorioso.

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Sulejmani festeja o seu golo contra o Gil Vicente João Cordeiro
Sulejmani marcou na segunda parte
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Sulejmani marcou na segunda parte Francisco Leong/AFP

Dificilmente o jogo podia ter corrido melhor ao Benfica na recepção (em casa emprestada) ao Gil Vicente. A partida era da última jornada da Taça da Liga mas já não decidia nada, porque a vaga nas meias-finais estava entregue à equipa de Jorge Jesus. O técnico ficou bem na fotografia ao apostar num número recorde de jogadores portugueses no “onze” desde que assumiu o comando da equipa (foram sete: Paulo Lopes, André Almeida, Steven Vitória, Sílvio, André Gomes, Ruben Amorim e Ivan Cavaleiro) e ainda proporcionou três estreias absolutas a jovens oriundos da formação, o grande tema de discussão entre os benfiquistas. Foi a nona vitória consecutiva da equipa de Jorge Jesus e o sétimo jogo seguido sem sofrer golos.

O contributo do Gil Vicente foi inestimável para o sorriso “encarnado”. O emblema de Barcelos tinha ameaçado não comparecer ao jogo por causa da alteração para o Restelo. A ameaça não se cumpriu e os jogadores estiveram em campo, mas foi como se não estivessem: a equipa de João de Deus não fez um único remate, não conquistou um pontapé de canto sequer e teve menos de 30% de posse de bola.

Porém, apesar da aposta sem precedentes em jogadores portugueses, foi um jogador estrangeiro que marcou o golo do triunfo do Benfica. Aliás, dos 53 golos marcados pelos “encarnados” nas várias competições, apenas um foi apontado por um português: Ivan Cavaleiro foi o seu autor, no encontro da Taça da Liga frente ao Leixões.

O golo de Sulejmani só surgiu na segunda parte: após cruzamento de André Almeida no lado direito, Funes Mori, de cabeça, acertou na trave mas surgiu o internacional sérvio a fazer a emenda para a baliza.

O primeiro tempo já tinha sido de domínio do Benfica. Funes Mori teve nos pés uma oportunidade flagrante mas que não conseguiu concretizar (30’): o argentino foi derrubado por Vítor Vinha na área, mas permitiu a defesa do penálti ao guarda-redes Adriano. Poucos minutos depois tinha sido André Gomes a ameaçar o brasileiro. O pontapé de canto saiu directo à baliza mas o número 1 gilista afastou a bola.

O Gil Vicente sofreu a sétima derrota nos últimos nove jogos e continua sem conseguir inverter o momento negativo que atravessa.

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