Hyundai é a nova patrocinadora da Tate Modern

As séries do Turbine Hall têm um novo patrocinador.

Fotogaleria
"The Weather Project", de Olafur Eliasson, um dos projectos apresentados no Turbine Hall REUTERS/Peter Macdiarmid
Fotogaleria
"Marsyas", de Anish Kapoor REUTERS/Matt Dunham
Fotogaleria
"I Do, I Undo, I Redo", de Louise Bourgeois AP Photo/Richard Lewis
Fotogaleria
"EMBANKMENT", de Rachel Whiteread REUTERS/Stephen Hird
Fotogaleria
"Shibboleth", de Doris Salcedo AFP PHOTO/Shaun Curry
Fotogaleria
"Sunflower Seeds", de Ai Weiwei REUTERS/Stefan Wermuth

A Hyundai é a nova patrocinadora das exposições do Turbine Hall e assinou um contrato de 11 anos. O acordo com a empresa sul-coreana vai ter início no Outono de 2015.

Todos os anos são encomendadas obras de artistas contemporâneos, dando origem a exposições que se realizam no espaço onde estavam localizados os geradores da antiga central eléctrica que se transformou em museu, o Turbine Hall.

A partir de 2015 estas séries vão passar a chamar-se Hyundai Comissions. Este contrato tem um valor que ronda os seis milhões de euros para que sejam garantidas encomendas durante 10 anos.

A Hyundai vai ainda financiar a compra de nove peças do artista de origem sul-coreana Nam June Paik, o "pai da videoarte" que morreu em 2006. Vão estar disponíveis no museu ainda este ano, também no Outono.

De acordo com a BBC, nunca foi assinado um contrato logo de início tão longo entre a Tate e um patrocinador. O primeiro patrocinador destas exposições temporárias no Turbine Hall foi a Unilever quando o museu abriu.

A primeira exposição foi da escultora Louise Bourgeois. Depois dela, pudemos contar com artista como Juan Muñoz, Anish Kapoor, Olafur Eliasson, Bruce Nauman, Rachel Whiteread, Doris Salcedo ou Ai Weiwei. Em 2012, a Unilever terminou o segundo contrato com a Tate. Desde aí não se têm realizado exposições.

O contrato foi anunciado segunda-feira numa conferência de imprensa que contou com Maria Miller, secretária de Estado britânica da Cultura, Euisun Chung, vice-presidente da Hyundai, e Nicholas Serota, o director da Tate. Maria Miller frisou a importância do apoio do sector privado à arte.

O início novo contrato vai coincidir com abertura das novas galerias provenientes da amplificação da Tate Modern, um projecto que ultrapassa os 260 milhões de euros.
 

Sugerir correcção
Comentar