O ciclo de três vitórias consecutivas terminou para o Sp. Braga, no jogo da 16.ª jornada do campeonato, frente ao Paços de Ferreira (1-1). Em casa e frente ao último classificado, os minhotos tomaram conta das operações. Instalaram-se no meio-campo do adversário e inauguraram mesmo o marcador, mas a formação pacense surpreendeu e conseguiu chegar ao empate.

Os homens da casa não deram espaço para surpresas na primeira metade do jogo e foram precisos apenas 15 minutos para demonstrarem quem comandava e dominava no estádio AXA. Nuno André Coelho, na sequência de um canto batido por Alan, rematou para uma zona mais central da baliza e deixou a equipa minhota em vantagem.

Determinado a mostrar que o último lugar na classificação do campeonato não faz jus à qualidade da equipa, o Paços de Ferreira reagiu rapidamente. O conjunto pacense pressionou mais na frente e construiu alguns lances de perigo, o principal dos quais aos 35’, através de um grande remate de Buval.

Na segunda metade da partida a equipa de Henrique Calisto, mais equilibrada, mostrou-se decidida a impedir que os bracarenses triunfassem pela quarta vez consecutiva. Aos 72’, chegou mesmo ao golo, quando Bebé deixou o guarda-redes do Sp. Braga agarrado ao poste esquerdo da baliza. No seguimento de um canto a bola sobrou para o avançado português, que não desperdiçou a oportunidade.

O Sp. Braga ainda carregou em busca da vitória, uma possibilidade que o conjunto pacense foi sempre adiando e que se tornou mais remota depois de Rusescu ter desperdiçado uma grande oportunidade aos 80’, cabeceando à barra da baliza defendida por Matías Degra.

O empate confirmar-se-ia em Braga, repetindo-se o desfecho da temporada anterior (0-0). A grande diferença é que, então, o Paços era a grande sensação da Liga, numa época que terminaria com uma inédita presença europeia. Nesta temporada, foi na qualidade de lanterna-vermelha que os pacenses voltaram a surpreender no Minho.