Coligação PSD/CDS será decidida a seu tempo, defende Passos

Líder do PSD adiantou aos jornalistas que já conversou com Portas sobre a possibilidade de os dois partidos concorrerem juntos às legislativas de 2015.

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O namoro para 2015 já começou Paulo Pimenta

O líder do PDS e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desvalorizou o facto de o CDS não ter tomado ainda uma decisão definitiva sobre uma eventual coligação para as legislativas de 2015, afirmando que essa é uma matéria que será avaliada a seu tempo.

“É muito natural que tratando-se de partidos diferentes como aconteceu no passado que se possam apresentar a  eleições separadamente, mas também não vivemos circunstâncias vulgares e, portanto, é natural que, a seu tempo, os partidos possam analisar a possibilidade de concorrer em conjunto”, declarou Passos aos jornalistas no encerramento do  Congresso.

O líder do PSD adiantou ainda que conversou previamente com Portas sobre a matéria. “Ambos trocamos impressões e ambos combinamos os termos em que propromos aos nossos congressos esta matéria, matéria que nós veremos a seu tempo não é agora”.

Num registo bem, o PS, pela voz do dirigente João Proença, disse que o CDS-PP está “em campanha eleitoral” e “pouco preocupado” com a situação dramática dos portugueses. E criticou o que classificou como propostas de “desregulação social”.

“Ficou claro deste discurso que o CDS está em campanha eleitoral, pouco preocupado com a situação dramática em que vivem os portugueses, com o desemprego, com o aumento da desigualdade”, declarou João Proença, membro do Secretariado Nacional do PS, que liderou a delegação socialista na reunião magna dos centristas.

E reagindo ao apelo de Paulo Portas lançado no encerramento do conclave para uma “pacificação em nome do inteesse nacional”, João Proença respondeu que “para o PS não vale tudo em política”.

 
 

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