Passos falou com Portas sobre coligação eleitoral para 2015, mas o tema será avaliado mais tarde

O primeiro-ministro esteve presente no final do congresso do CDS e insistiu na possibilidade de os dois partidos irem juntos às legislativas do próximo ano, tema sobre o qual Portas nada disse em Oliveira do Bairro.

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O líder do PDS e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desvalorizou este domingo , em Oliveira do Bairro, o facto de o parceiro da coligação não ter tomado ainda uma decisão definitiva sobre uma eventual coligação com os sociais-democratas para as eleições legislativas de 2015, afirmando que essa é uma matéria que será avaliada a seu tempo.

“É muito natural que, tratando-se de partidos diferentes, como aconteceu no passado, que se possam apresentar a  eleições separadamente, mas também não vivemos circunstâncias vulgares e, portanto, é natural que, a seu tempo, os partidos possam analisar a possibilidade de concorrer em conjunto”, declarou Passos Coelho aos jornalistas logo que encerraram os trabalhos do XXV Congresso do CDS-PP onde esteve presente, tal como aconteceu com Paulo Portas na última reunião magna do PSD.

Passos adiantou ainda que conversou previamente com Paulo Portas sobre a matéria. “Ambos trocamos impressões e ambos combinamos os termos em que que proporíamos aos nossos congressos esta matéria, matéria que nós veremos a seu tempo, não agora", afirmou.

E sublinhou: "Ficou claramente escrito na moção de estratégia que o doutor Paulo Portas apresentou que, apesar de ser natural que os partidos em circunstâncias normais possam apresentar-se separadamente, que outra coisa possa vir a acontecer nas próximas eleições, se as circunstâncias no país assim o justificarem”.

Sobre o envolvimento do PS num eventual programa cautelar, o primeiro ministro declarou: “O PS não está afastado nem deixa de estar num programa cautelar. O que eu referi numa entrevista televisiva que dei foi que a exigência de  assinatura  num programa cautelar por parte do maior partido da opoisção não existe, mas também disse nessa entrevista que o Governo não deixaria de procurar envolver o PS na negociação, se essa for a necessidade que entendemos melhor para passar a mercado na conclusão do programa”. 

 

PS: "CDS está em campanha"

Num regsito bem diferente,  o PS, pela voz do dirigente nacional João Proença, disse que o CDS-PP está “em campanha eleitoral” e “pouco preocupado” com a situação dramática dos portugueses-. E criticou o que classificou como propostas de “desregulação social”. <_o3a_p>

“Ficou claro deste discurso que o CDS está em campanha eleitoral pouco preocupado com a situação dramática em que vivem os portugueses, com o desemprego, com o aumento da desigualdade”, declarou João Proença, membro do Secretariado Nacional do PS, que liderou a delegação socialista na reunião magna dos centristas. <_o3a_p>

E reagindo ao apelo de Paulo Portas lançado no encerramento do conclave para uma “pacificação em nome do inteesse nacional”, João Proença respondeu que “para o PS não vale tudo em política”. <_o3a_p>


 
 

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