Nova PT/Oi vai pagar 166 milhões de euros em dividendos nos próximos três anos

Zeinal Bava diz que a fusão permitirá às duas empresas reduzirem o seu "risco de execução, risco operacional e risco financeiro".

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O presidente executivo da nova empresa que resultará da fusão entre a PT e a Oi, a CorpCo, anunciou que irá pagar aos seus accionistas dividendos de 500 milhões de reais (mais de 166 milhões de euros) em 2014, 2015 e 2016.

Zeinal Bava precisou que os 500 milhões de reais que estavam definidos como dividendo do exercício de 2013 (e que deveriam ser pagos apenas em 2014) já foram pagos antecipadamente este mês.

Nos próximos três exercícios serão distribuídos dividendos em igual montante por cada ano, ou seja, 500 milhões de reais em cada um dos exercícios de 2014, 2015 e 2016, que já serão pagos, como habitualmente, no ano seguinte ao que se referem os lucros.

Zeinal Bava, que falava numa videoconferência depois do anúncio de fusão entre a PT e a Oi realizado nesta quarta-feira, sublinhou que a nova empresa, que ficará sedeada no Rio de Janeiro e tem o nome provisório de CorpCo, terá 100 milhões de clientes, o que a coloca na lista das 20 maiores do mundo.

O processo de fusão deverá estar concluído no segundo trimestre de 2014, revelou o presidente executivo do novo grupo, “que terá um nome de acordo com a sua ambição global”.

Com esta operação as duas empresas verão reduzido o seu "risco de execução, risco operacional e risco financeiro" garantiu o gestor.

A fusão realizar-se-á através de um aumento de capital que terá duas componentes. A primeira, em espécie, que é onde participarão os accionistas portugueses, como o BES e a Ongoing, resultará da incorporação dos activos da PT – activos portugueses e africanos menos brasileiros – na nova empresa.

Findo o aumento de capital, os accionistas portugueses na nova empresa deverão assumir uma posição de 38,1% na empresa, com as participações do BES e da Ongoing a diluírem-se para posições em torno de 3%.

O restante aumento de capital visa a entrada de dinheiro fresco na empresa, quer através do reforço de actuais accionistas, quer da entrada de novos investidores, entre eles o grupo financeiro BTG Pactual, que subscreverá aproximadamente 2000 milhões de reais (700 mihões de euros), de um mínimo de 7000 milhões de reais (2300 milhões de euros) que a empresa espera levantar com a operação.

 

 
 

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