PJ detém presumível incendiário pela segunda vez este ano

Homem já tinha sido detido em Agosto, por suspeitas de ter ateado um incêndio em Arganil, mas foi libertado. A 1 de Setembro, terá posto outro fogo.

A Polícia Judiciária deteve um homem de 41 anos, que trabalha com motosserras no abate de árvores, por suspeitas de dois crimes de incêndio florestal ocorridos em Maio e no domingo passado. No entanto, o homem já tinha sido detido em Agosto pelo mesmo crime, tendo sido libertado.

O suspeito é divorciado e tem problemas de alcoolismo. Terá agido, segundo a PJ, “num forte quadro impulsivo e de alcoolismo”. Foi detido pela Directoria do Centro da PJ, com a colaboração da GNR de Arganil, por ter alegadamente ateado um fogo em Maio e outro a 1 de Setembro, naquele concelho do distrito de Coimbra.

No entanto, já em Agosto tinha sido detido por alegadamente ser responsável “por múltiplos focos de incêndio” florestal na zona de Alagoas, naquele concelho, disse à Lusa fonte da PJ. Na altura, o arguido ficou obrigado a duas apresentações por semana no posto da GNR da área da sua residência, o que, “pelos vistos, não foi suficiente” para travar a sua inclinação para atear fogos, salientou a fonte.

O homem foi nesta terça-feira presente a tribunal para interrogatório e aplicação das medidas de coacção.

Desde o início do ano foram detidos 55 suspeitos do crime de incêndio florestal, dos quais 21 foram detidos pela Directoria do Centro da PJ. Segundo Rui Almeida, responsável pelo Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio desta directoria, até segunda-feira estavam em prisão preventiva 31 pessoas.
 
 

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