Trabalhadores da Groundforce e empresa tentam acordo a uma semana da greve

Sindicato entregou um pré-aviso de greve para 30, 31 de Agosto e 1 de Setembro.

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O sindicato alerta para problemas com a carga laboral Rui Gaudêncio

Os representantes dos trabalhadores da Groundforce reúnem-se nesta quinta-feira com a empresa de assistência nos aeroportos para debater os horários de trabalho, a origem da paralisação do passado dia 15 e do pré-aviso para o final do mês.

“Temos flexibilidade e abertura para dialogar e acolher as propostas da empresa para resolver os problemas”, disse hoje à Lusa o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Fernando Henriques, estrutura sindical que entregou pré-aviso de greve de três dias marcada para o final do mês para contestar os horários de trabalho.

Em declarações à Lusa, Fernando Henriques admitiu a possibilidade de “juntamente com os trabalhadores desconvocar a greve” caso a empresa apresente propostas “concretas” e não “abstractas”, “como acontece há um ano”. “Não bastam palavras de circunstância”, acrescentou o responsável sindical.

O SITAVA entregou um pré-aviso de greve que contempla uma paralisação de três dias, a realizar nos dias 30 e 31 de Agosto e 1 de Setembro, depois do protesto do passado dia 15 de Agosto, que, segundo dados do sindicato, teve uma adesão entre os 80% e 100%, enquanto a Groundforce fala em 30%.

De acordo com Fernando Henriques, os problemas com a carga laboral “arrastam-se há alguns anos, mas tem piorado, porque o volume de trabalho tem-se intensificado com horários de nove e dez horas de trabalho”, sublinhando que “não há abertura da empresa para que se chegue a uma resolução para os problemas que estão a ser contestados”.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Groundforce confirmou que a organização do tempo de trabalho será abordada na reunião desta quinta-feira, agendada para as 11h, com os cinco sindicatos representativos dos trabalhadores da empresa.
 

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